Senhor
As vezes...
Num lapço de tempo...
Tu permites que eu veja
a realidade daquilo que sou...
E então percebo que
faço parte e que interajo com
muitas outras, milhares de
pessoas, que, neste mundo,
assim como eu, caminham em
meio à multidão, cada qual
com seus próprios sonhos, com
seus próprios problemas e com
as suas próprias ilusões...
E todos nós...
De forma igual...
Dificilmente paramos
para pensar que um dia estaremos
completamente sós...
Seguindo o mesmo caminho...
Trazendo em nossos
corações tão somente aquilo que
fomos ou que deixamos de ser...
Rumo ao desconhecido,
àquilo que não conseguimos
entender...
Aqui ficarão os nossos
amigos, os nossos familiares,
os nossos filhos, os nossos pais
e os nossos irmãos...
Não haverá mais tempo
para se arrepender daquilo que fizemos
ou que deixanos de fazer...
Não haverá mais tempo
para se arrepender pelo
abraço que não demos...
Pelo perdão que omitimos,
ou ainda, pelo perdão que
não pedimos, por ter deixado
de perdoar...
Como que se nunca tivéssemos errado...
Como que se fôssemos
perfeitos em todos os sentidos...
Atiramos a primeira
pedra e então...
Pecamos contra Ti...
E agora...
Na consumação dos fatos...
Nada mais resta fazer...
O dia da partida lentamente
se aproxima para todos nós...
Pais, filhos, parentes,
amigos e irmãos...
E a cada novo dia
Enquanto ainda podemos
nos ver, tocar, amar e
perdoar...
Tu nos dizes para não
perdermos a oportunidade...
Amanhã ?
Amanhã poderá ser tarde...
Tarde demais.....
O despertar

Stanislau Bobowski
Jesus, o Caminho a verdade e a vida